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Nesta sexta-feira, 6 de junho, a internet amanheceu em festa. Isso porque hoje é o Dia do Passivo, uma data que já virou tradição no calendário não oficial da comunidade LGBTQIA+. Criada de forma espontânea e com muito bom humor, a data viralizou nas redes sociais como uma celebração à diversidade sexual e, mais especificamente, às experiências dos homens gays que se identificam como passivos nas relações sexuais. Comemorada com memes, vídeos, posts engraçados e até reflexões sérias, a data mistura humor, orgulho e representatividade em um combo que só a internet sabe entregar.
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Embora não exista um registro formal sobre a origem do Dia do Passivo, o consenso é que ele surgiu da vontade coletiva de dar mais visibilidade a essa identidade dentro da própria comunidade gay. Afinal, durante muito tempo, ser passivo foi alvo de estigmas e piadas preconceituosas, tanto fora quanto dentro da comunidade LGBTQIA+. O 6 de junho, ou 06/06, acabou sendo escolhido justamente por uma leitura bem-humorada e simbólica da numeração. Ou seja, nada oficial, mas com muito significado e uma boa dose de deboche. Em homenagem ao dia viralizou o meme “passivas guerreiras que aguentam sem reclamar”, um jeito divertido de reconhecer o papel do homem gay passivo nas relações.
Mas o que significa ser passivo? O passivo é aquele que, no sexo entre homens, se coloca no papel receptivo da relação. É quem se entrega, quem se abre — literalmente e emocionalmente — para o outro. Isso, claro, sem nenhuma relação com submissão ou fragilidade, como muitos ainda insistem em acreditar. Pelo contrário: ser passivo também é ter coragem, autoconhecimento e orgulho de quem se é. E hoje, mais do que nunca, isso está sendo celebrado em alto e bom som.
Além das piadas e dos memes que fazem parte do DNA da data, o Dia do Passivo também tem sido uma oportunidade de gerar conversas importantes. Em meio à diversão, muitos ativistas aproveitam o momento para falar sobre respeito, diversidade e inclusão dentro da própria comunidade. Porque no fim das contas, celebrar o Dia do Passivo é lembrar que toda forma de ser – ativa, passiva, versátil ou nenhuma das anteriores – é válida, digna de amor e merecedora de espaço.