Belo Horizonte, 6 de junho de 2025

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Mãe encontra rato morto dentro de fralda de bebê de um mês

Produto lacrado escondia surpresa assustadora e caso mobiliza polícia, empresa e órgãos de saúde no Rio de Janeiro
Rato em fralda
Rato em fralda

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A Delegacia da Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro (Decon) está investigando um caso grave, onde uma mãe encontrou um filhote de rato morto dentro da fralda descartável do próprio filho de um mês. O animal estava localizado entre a primeira e a segunda camada do tecido do produto. O episódio ocorreu no dia 29 de maio, mas só foi divulgado nesta quarta-feira (04/06).

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Em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo, a mãe, Mariana Sobral, relatou que costuma deixar a luz baixa à noite para não acordar a criança. Pela manhã, ao trocar o bebê novamente, percebeu uma mancha escura na fralda. Inicialmente, achou que fosse apenas uma marca no algodão, mas, ao olhar com mais atenção, viu que se tratava de um camundongo. De acordo com Mariana, uma das laterais da fralda tinha até sangue do rato. Imagens compartilhadas por ela mostram o animal preso sob entre a primeira e a segunda camada do tecido do produto. Como a embalagem estava lacrada, a mãe suspeita que o rato tenha ficado preso ainda durante o processo de fabricação do produto.

Mariana afirmou que ficou em “choque” com a situação. Ela higienizou a criança imediatamente e entrou em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da Softys, fabricante da fralda. A empresa solicitou imagens do produto para análise técnica. Segundo a mãe, a Softys prometeu enviar outro produto ou devolver o dinheiro, mas não demonstrou preocupação com a saúde do bebê. “Liguei para o SAC e a resposta, em momento nenhum, foi preocupação com o meu filho, e sim preocupação em saber se o que eu estava alegando era verdade”, disse Mariana ao jornal.

Em nota, a Softys afirmou que recebeu o contato da consumidora via SAC e prontamente solicitou o produto para uma análise detalhada. No entanto, até o momento, a fralda não foi enviada, o que inviabilizou a realização de exames. A empresa destacou que todos os seus produtos passam por um rigoroso controle de qualidade, seguindo normas nacionais e internacionais, com rastreabilidade completa desde a matéria-prima até a chegada ao ponto de venda, razão pela qual descarta que um evento como esse tenha ocorrido em suas instalações.

Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, por meio da Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa), informou que está apurando as informações recebidas e acompanhará todas as investigações. A Polícia Civil do Rio confirmou que o caso foi registrado na Decon, que encaminhou o material para perícia. Os responsáveis pela empresa serão convocados a prestar depoimento, e outras diligências seguem em andamento para apurar os fatos.

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