Ouça este conteúdo
Internado há mais de um mês no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, para tratar de uma pneumonia, o Papa Francisco está agora em processo de reabilitação. De acordo com o cardeal Víctor Manuel Fernández, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o pontífice precisará aprender a falar novamente devido aos efeitos do tratamento com oxigênio de alto fluxo. “Ele precisa aprender a falar de novo”, afirmou Fernández em uma recente entrevista. Embora o pontífice esteja se recuperando, os médicos ainda buscam garantir que ele esteja 100% pronto antes de qualquer decisão sobre seu retorno.
✅ Fique por dentro! Receba as notícias do G5 Minas em primeira mão no WhatsApp. 📲
A pneumonia, que o levou à hospitalização, ainda não foi totalmente eliminada, mas está “sob controle”, conforme informações fornecidas pelo Vaticano. O boletim médico divulgado na quarta-feira (19) confirmou a melhora significativa no estado de saúde de Francisco, que já não necessita mais da máscara de oxigênio. Os médicos afirmam que, embora o pontífice ainda dependa de algum oxigênio, sua respiração já apresenta sinais positivos.
Além disso, a fisioterapia respiratória e motora tem mostrado progresso, um alívio tanto para os médicos quanto para os fiéis. No entanto, os especialistas indicam que a recuperação completa pode exigir mais tempo. A ventilação mecânica não invasiva foi suspensa e o uso do oxigênio de alto fluxo foi reduzido. Apesar das dificuldades enfrentadas, o Papa Francisco continua a demonstrar força, com a expectativa de que ele retome suas atividades de forma gradual.
A questão sobre uma possível renúncia foi levantada, mas Fernández descartou essa possibilidade. Segundo ele, não acredita que o Papa Francisco, com seus 88 anos, renuncie ao cargo, ressaltando que o pontífice se dedica intensamente aos outros e não a si mesmo, como ele próprio mencionou em declarações anteriores.
O Vaticano tem publicado boletins médicos mais espaçados, sinalizando que a recuperação do Papa Francisco está no caminho certo, mas, como sempre, a cautela permanece.
