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Na noite de quinta-feira (27), a entrada do local conhecido como “Água Liberal” foi bloqueada, dificultando o acesso de frequentadores que, até então, usavam o espaço para encontros sexuais rápidos. O ponto de encontro, localizado próximo à entrada do Parque Água Mineral, já era conhecido por ser um local em que homens se reuniam à tarde, com grande fluxo de veículos e pessoas em busca de relações sexuais rápidas.
Antes do bloqueio, a área já era utilizada para essas práticas, mas o acesso era feito de forma mais livre. Para garantir maior discrição, muitos frequentadores estacionavam seus carros ao lado de um mato alto, conhecido como “matinho guloso”, nas margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), escondendo-se de olhares curiosos. A vegetação foi utilizada como uma espécie de esconderijo para continuar a prática sexual sem ser notado.
Com a instalação de blocos de concreto na entrada, a administração do parque dificultou ainda mais o trânsito de veículos, interrompendo o acesso direto ao local. Contudo, essa intervenção não foi suficiente para cessar as atividades dos “surubeiros”. Eles continuaram a utilizar o mato e os espaços ao redor para realizar os encontros, agora mais restritos à vegetação, onde o sexo continuava acontecendo de forma rápida e de grande rotatividade.
Veja os flagrantes:
Com a movimentação de motos, carros e até grupos de homens em busca de mais parceiros, o volume de frequentes aumentava principalmente entre 16h e 18h, quando a atividade alcançava seu pico. No entanto, a ação da Polícia Civil alerta para as consequências jurídicas que podem resultar dessas práticas.
A prática não é apenas uma questão de curiosidade ou prazer, mas um delito. De acordo com a Polícia Civil, a prática de sexo em público é classificada como uma contravenção penal, passível de multa e prisão de até 1 ano. De acordo com o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, praticar ato obsceno em público é um crime, e a pena pode variar de 3 meses a 1 ano de prisão ou multa.
