Belo Horizonte, 13 de abril de 2025

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Jovem desaparecido há seis meses foi esquartejado por colega

Ele confiava no colega de trabalho, acolheu em casa e acabou morto de forma brutal; corpo foi achado após confissão chocante

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Após seis meses de buscas incansáveis, a família de Jairo Menezes Rodrigues Dias, de 23 anos, descobriu que o jovem foi esquartejado por um colega de trabalho. Ele havia desaparecido em 26 de setembro de 2024, em Contagem, na Grande BH, depois de sair para entregar roupas na casa de um conhecido. O velório e o sepultamento de Jairo acontecem neste sábado (12), às 15h, em Ibirité. A descoberta do crime só foi possível após a confissão de um dos envolvidos, que revelou detalhes estarrecedores à polícia.

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De acordo com o depoimento de um tio dos suspeitos, os sobrinhos admitiram ter dado uma gravata na vítima, esquartejado o corpo com um facão e descartado os restos em uma área de mata em Contagem. A investigação aponta ainda a participação de um adolescente. Durante o relato, um dos envolvidos chegou a rir enquanto descrevia o crime, segundo o próprio tio. O adolescente acabou levando os policiais ao local onde o corpo foi desovado, no entanto, os restos mortais de Jairo já estavam no Instituto Médico Legal (IML) desde outubro do ano passado, recolhidos após outro crime ocorrido na mesma região.

“Outros policiais tinham o encontrado por lá, mas não sabiam de que caso se tratava. Nós ficamos procurando pelo Jairo por todo esse tempo, sendo que o corpo dele estava no IML. Se não fosse esse adolescente, não teria fim o nosso martírio”, desabafa a mãe, Patrícia da Silva, de 42 anos. Ela lembra que o filho conheceu o suspeito no trabalho e chegou a acolhê-lo em casa. “Ele me procurou contando que o colega de trabalho não tinha onde morar, então o recebemos por um tempo”, conta. Mais tarde, após um alerta sobre a ficha criminal do rapaz, a família pediu educadamente que ele saísse da residência. Patrícia relata que nunca imaginou que alguém acolhido com carinho pudesse fazer tamanha crueldade.

A família agora tenta se despedir em meio ao luto e ao trauma. “Será uma cerimônia rápida, somente para nos despedirmos. A única coisa que agora quero é justiça”, afirma a mãe. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que busca entender a motivação do crime.

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