Belo Horizonte, 13 de abril de 2025

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Nove vítimas do acidente em Araguari já foram identificadas

Tragédia no Triângulo Mineiro deixa mortos e feridos; Polícia Civil usa digitais e reconhecimento familiar para agilizar apurações

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou, na tarde desta quarta-feira (9), que nove das onze vítimas fatais do grave acidente com um ônibus da empresa Real Expresso, em Araguari, no Triângulo Mineiro, já foram identificadas. O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (8), no cruzamento das rodovias MG-223 e MG-413. Ao todo, 27 pessoas ficaram feridas e outras 18 escaparam sem ferimentos. A identificação das vítimas foi feita por meio de impressões digitais e reconhecimento pessoal por familiares.

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Segundo o delegado Luciano Alves dos Santos, responsável pelas investigações, seis vítimas foram identificadas através da análise de digitais, enquanto outras três foram reconhecidas por parentes. Como o ônibus partiu de Goiânia (GO) com destino a Ribeirão Preto (SP), os institutos de identificação de Goiás e São Paulo também estão sendo consultados para confirmação definitiva das identidades.

O veículo havia saído de Anápolis (GO) na noite de segunda-feira (7), por volta das 20h30, no entanto, ao passar pelo trecho conhecido como “Trevo do Queixinho”, o motorista perdeu o controle da direção e o ônibus tombou fora da pista. As causas do acidente seguem sob investigação. A Polícia Civil já coletou provas testemunhais, periciais e técnicas para concluir o inquérito.

Relatos de passageiros indicam que o motorista estaria em alta velocidade no momento do acidente, supostamente para compensar um atraso ocorrido durante o trajeto. Um dos sobreviventes afirmou que o condutor teria dito que “pisaria no acelerador” para recuperar o tempo perdido. Após o acidente, o motorista foi conduzido à delegacia, prestou depoimento e foi liberado, já que, segundo a polícia, não havia elementos legais para prisão em flagrante.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que o ônibus estava com a documentação em dia e autorizado para realizar o transporte interestadual de passageiros. As investigações continuam para esclarecer as circunstâncias exatas do acidente e possíveis responsabilidades.

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