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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se encontraram neste sábado (26) na Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante o funeral do papa Francisco. A reunião, que durou cerca de 15 minutos, foi considerada “muito positiva” pela Casa Branca. Segundo um porta-voz de Kiev, os dois líderes deveriam voltar a conversar no mesmo dia, após o encerramento das cerimônias.
Este foi o primeiro encontro presencial entre Trump e Zelensky desde a reunião tensa em Washington. Desta vez, no entanto, a atmosfera foi mais amigável, reacendendo as esperanças por um avanço nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Durante a campanha eleitoral, Trump chegou a afirmar que, se fosse presidente, o conflito sequer teria começado e que bastaria “um telefonema” para encerrar a guerra.
Fotos divulgadas pelo gabinete de Zelensky mostram Trump e Zelensky sentados frente a frente em um salão de mármore, sem a presença de assessores. Outra imagem registra também a presença do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e do presidente francês, Emmanuel Macron. Após o encontro, Zelensky comentou nas redes sociais: “Boa reunião. Conversamos bastante pessoalmente. Espero que possamos chegar a um acordo em todos os pontos discutidos.”
Enquanto Trump e Zelensky dialogavam, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que não cumprimentou Trump e nem o viu durante a cerimônia. “Eu não cumprimentei, não vi, não olhei nem para o lado. Não vi o Trump, na verdade,” afirmou Lula. Sobre o encontro entre os líderes, o presidente brasileiro declarou: “Eu não sei o que eles [Trump e Zelensky] conversaram, não posso intuir a conversa. Eu acho que o que é importante é que se converse para ver se encontram uma saída para essa guerra, porque essa guerra está ficando sem explicação, ou seja, ninguém consegue explicar e ninguém quer falar em paz.”