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Um alerta da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que pessoas em situação de pobreza enfrentam um risco três vezes maior de sofrer transtornos mentais, como depressão e ansiedade. Esse cenário afeta milhões ao redor do mundo, reforçando a necessidade de políticas que promovam apoio social e psicológico.
Para quem vive na pobreza, a busca constante por atender necessidades básicas e a insegurança no trabalho são fatores que geram estresse intenso e contínuo. Estudos indicam que a ausência de uma rede de suporte e o acesso limitado a serviços de saúde mental agravam esses problemas, perpetuando um ciclo de sofrimento.
De acordo com o relatório da ONU, cerca de 970 milhões de pessoas (11% da população mundial) convivem com algum tipo de transtorno mental, incluindo 280 milhões com depressão e 301 milhões com ansiedade. No Brasil, o acesso a serviços de saúde mental é limitado, especialmente para os mais vulneráveis, devido a dificuldades no Sistema Único de Saúde (SUS), que enfrenta escassez de profissionais e estruturas adequadas.
Para enfrentar esse problema, são fundamentais políticas públicas que melhorem as condições de vida e ofereçam acesso a serviços de saúde mental. Em termos individuais, manter hábitos de autocuidado, como praticar atividades físicas, ter uma boa rotina de sono e buscar apoio social, são passos importantes para a saúde mental e bem-estar.