Belo Horizonte, 24 de dezembro de 2024

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Minas registra explosão de bullying nas escolas

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A violência escolar está cada vez mais presente nas instituições de ensino do Brasil, e o bullying é um dos principais vilões. Quase 40% das escolas no país já enfrentaram essa situação, segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em 2023. Em Minas Gerais, 2.158 escolas relataram casos de bullying, ficando atrás apenas de São Paulo, com 5.257 registros.

O cenário é preocupante em todo o país, com as denúncias de violência escolar saltando de 20 mil em 2022 para mais de 50 mil em 2023. Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro lideram as estatísticas de agressões nas escolas. No estado mineiro, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública registrou uma média de 184 denúncias mensais de agressão em 2023, um aumento de dez casos mensais em comparação com o ano anterior.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019, do IBGE, os agressores geralmente são meninos de colégios particulares, enquanto as vítimas são, na maioria das vezes, meninas de escolas públicas.

Crescimento alarmante de agressões

 

A violência escolar também vai além do bullying. Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas, em 2023, o estado registrou 184 denúncias mensais de agressões nas escolas, representando um aumento significativo comparado ao ano anterior.

Em nível nacional, o cenário também é preocupante. O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania registrou um aumento de quase 150% nas denúncias de violência escolar, passando de 20 mil em 2022 para mais de 50 mil casos em 2023. 

Os dados são do Núcleo de Práticas Restaurativas Educacionais (Nupre), programa de conscientização da comunidade escolar para a prevenção e solução dos conflitos, priorizando a restauração das relações e a reparação dos danos, de maneira integrada e colaborativa.

 

Medidas para conter o avanço

 

Diante dessa realidade, Minas Gerais tem adotado medidas preventivas para lidar com o problema. A aposta é em uma abordagem mais humanizada e em ações que visem reduzir os conflitos, especialmente nas escolas públicas, onde o problema tem se mostrado mais grave.

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