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Na capital mineira, 58% dos eleitores também se mostram favoráveis ao armamento da Guarda Municipal, contra 37% que são contrários e 5% que não souberam ou não responderam.
Em Recife, os números são semelhantes aos de Belo Horizonte
Na capital pernambucana, Recife, uma pesquisa recente revelou que 58% dos entrevistados são a favor do uso de armas pela Guarda Municipal, enquanto 36% se posicionam contra e 6% não souberam ou não responderam.
Atualmente, Recife conta com quase 1,7 mil profissionais na Guarda Municipal, mas ainda não possui um plano de regulamentação do uso de armas pelo efetivo.
Durante a campanha eleitoral, alguns candidatos têm defendido a implementação do armamento como uma medida para reduzir a violência na cidade.
Desde 2015, o porte de armas pela Guarda Municipal é permitido em Belo Horizonte, sendo necessário passar por exames de manejo, uso e capacidade psicológica para obter a permissão.
No Rio de Janeiro, a situação é diferente. Na capital fluminense, 57% dos entrevistados são contra o uso de armas de fogo pela Guarda Municipal, enquanto 38% são a favor e 5% não souberam ou não responderam.
Um projeto de emenda à Lei Orgânica do município, apresentado em 2018, prevê a criação de grupamentos especiais armados, mas não o uso de armas por toda a corporação. O projeto já entrou em pauta pelo menos 20 vezes, mas nunca foi votado.
As pesquisas foram realizadas pela Quaest, contratada pela Globo, entre os dias 15 e 17 de setembro, com eleitores de 16 anos ou mais.
Em Belo Horizonte, foram realizadas 1.002 entrevistas, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
Em Recife, foram 900 entrevistas, com a mesma margem de erro e nível de confiança. No Rio de Janeiro, foram 1.140 entrevistas, também com a mesma margem de erro e nível de confiança.
Em São Paulo, foram realizadas 1.200 entrevistas, seguindo os mesmos parâmetros de margem de erro e nível de confiança.
Esses dados refletem a opinião pública sobre um tema polêmico e crucial para a segurança pública nas principais capitais do país.
A discussão sobre o armamento da Guarda Municipal continua a ser um ponto central nas campanhas eleitorais e nas políticas de segurança urbana.