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O ex-atacante Jô, conhecido por passagens em clubes como Corinthians e Atlético-MG, foi preso mais uma vez nesta quinta-feira (12/06), no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O motivo foi o não pagamento de pensão alimentícia referente ao filho de dois anos, fruto de seu relacionamento com a influenciadora Maiára Quiderolly. Esta é a terceira prisão do ex-jogador por dívida relacionada à pensão.
Segundo a defesa de Jô, o ex-atleta estava ciente do mandado e afirmou enfrentar uma situação financeira “irreal”, o que teria impedido o pagamento no prazo estipulado. A tentativa de quitar o valor devido inclui, inclusive, a negociação da venda de um imóvel em São Paulo. Ainda assim, o débito não foi resolvido a tempo de evitar a nova detenção.
A primeira prisão ocorreu em maio de 2024, em Campinas, antes de uma partida pelo Amazonas FC. Já em dezembro do mesmo ano, Jô foi detido em Contagem, Minas Gerais, enquanto jogava pelo Itabirito Futebol Clube. Na ocasião, ele permaneceu no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) até o pagamento da dívida. À época, a defesa alegou um erro entre os Tribunais de Justiça da Bahia e de Minas Gerais, que teria atrasado a liberação do alvará de soltura.
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A prisão civil por pensão alimentícia está prevista na legislação brasileira e pode ser decretada quando o devedor não comprova o pagamento nem apresenta justificativa plausível. A lei permite a prisão por até três meses, como forma de coação, e não tem caráter penal. A regra vale para as três últimas parcelas vencidas antes do processo e também para as que vencem no decorrer da ação.