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O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), usou seu sermão durante a Santa Ceia para manifestar sua discordância em relação ao grande evento de Ano Novo promovido pela Igreja Lagoinha Alfaville no Allianz Parque, em São Paulo. Com mais de 40 mil pessoas presentes, a celebração foi marcada por apresentações de grandes nomes do gospel, como Ana Nóbrega, Fernandinho e Banda Morada, além de pregações de pastores como André Fernandes e Quézia Cádimo. Pela primeira vez, o evento foi transmitido ao vivo pelo SBT, alcançando milhões de telespectadores em todo o Brasil.
Malafaia, conhecido por suas opiniões firmes, criticou a comercialização da fé, questionando a realização de celebrações religiosas em grandes espaços pagos. Para ele, eventos como a virada de ano em estádios, com ingressos que chegam a valores elevados, transformam a fé em um negócio. Durante seu sermão, ele declarou:
“Tudo se tornou um negócio, tudo é dinheiro. Fazem uma virada de ano em estádio, cobram ingressos altos e contratam pregadores e cantores famosos porque não têm suas próprias lideranças”, afirmou Malafaia, destacando a perda do foco espiritual em busca de lucro.
O pastor também fez um apelo aos fiéis, incentivando-os a passar a virada de ano em suas próprias igrejas, fortalecendo as comunidades locais e honrando suas lideranças. “Passe o ano na sua igreja, honre o seu pastor, honre a igreja que você pertence e exalte a Deus”, disse ele.
Além disso, Malafaia comentou sobre eventos evangelísticos em espaços públicos, como o Réveillon de Copacabana, que contará com apresentações gospel. Para ele, esses eventos têm o objetivo de alcançar almas para a fé, ao contrário de shows pagos, que ele vê como mera forma de entretenimento.
A fala do pastor foi interpretada como uma crítica indireta ao Vira Brasil, evento promovido pela Igreja Lagoinha no Allianz Parque, com ingressos de até R$ 1.500. A crítica gerou apoio entre outros evangélicos, incluindo a cantora Ana Paula Valadão, irmã de André Valadão, líder global da Igreja Lagoinha, que se manifestou em apoio às suas palavras.
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