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A atriz Maria Gladys, conhecida por trabalhos marcantes na TV Globo e no cinema nacional, foi encontrada em situação de vulnerabilidade nas ruas de Santa Rita de Jacutinga, cidade pequena no interior de Minas Gerais. Segundo relatos da filha, Maria Thereza Mello Maron, publicados nas redes sociais, a artista de 85 anos está desorientada, sem dinheiro e sem um local fixo para ficar. Maria Thereza diz que ela precisa de ajuda financeira para colocar a mãe em um táxi até Volta Redonda (RJ), de onde Maria Gladys poderia seguir de ônibus até o Rio de Janeiro.
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Maria Thereza divulgou um pedido de ajuda com dados para doações via Pix. Ela afirma que nem ela nem a irmã possuem os recursos necessários para realizar o traslado da mãe. De acordo com a publicação, a cidade não possui transporte público que permita o deslocamento da atriz por meios próprios. “Maria Gladys está na rua, confusa, sozinha, sem dinheiro e sem casa. Ela precisa vir ao Rio me encontrar para que eu possa trazê-la para a minha casa”, escreveu a filha.
De acordo com o colunista Pablo Oliveira, da Super Rádio Tupi, a própria Maria Gladys gravou um áudio confirmando que está em Minas Gerais. A atriz teria deixado o Rio de Janeiro com a intenção de economizar, mas ao chegar à cidade mineira percebeu que não tinha acesso aos seus recursos bancários. Ainda segundo a reportagem, Gladys acusa a filha de ter omitido que ela estava sem dinheiro e afirma que foi deixada viajar mesmo diante da falta de condições.
Nesta sexta-feira (11), o Disque-Denúncia do Rio de Janeiro publicou um cartaz informando o desaparecimento de Maria Gladys, reforçando que ela foi vista pela última vez no dia 10 de abril, em Santa Rita de Jacutinga, “em situação de vulnerabilidade”. A mobilização ganhou força diante da trajetória da atriz, que sempre foi sincera sobre sua vida financeira instável. Apesar de ser um nome respeitado no meio artístico, Maria Gladys sempre viveu sem estabilidade financeira, dependendo de contratos por obra. “Minha vida sempre foi difícil de grana. Tenho contrato por obra. Aí a vida é boa, pago minhas dívidas. Quando estou quitando tudo, acaba o contrato e recomeça a luta”, contou à Folha em 2014.