Belo Horizonte, 13 de abril de 2025

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China eleva tarifa contra EUA a 125% e sinaliza possível fim da escalada

Decisão entra em vigor neste sábado e responde à sobretaxa americana de 145%

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A China anunciou, nesta sexta-feira (11), que vai aumentar as tarifas de importação sobre produtos vindos dos Estados Unidos. A alíquota, que atualmente é de 84%, subirá para 125% já a partir deste sábado (12), segundo informou o Ministério das Finanças do país asiático, em comunicado divulgado pela agência Reuters. A medida é uma resposta direta ao novo pacote de tarifas anunciado pelos Estados Unidos, que elevaram a carga total sobre produtos chineses para 145%.

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Esse aumento anunciado pela Casa Branca na quinta-feira (10) resulta da soma de uma tarifa-base de 125% com outra, já existente, de 20%. Em contrapartida, a China decidiu endurecer sua postura e aplicar a nova tarifa de 125% sobre produtos americanos. Além disso, o governo chinês levou novas queixas formais contra os EUA à Organização Mundial do Comércio (OMC), embora tenha declarado que não pretende entrar em “novo jogos de números” com Washington, um sinal de que, apesar do embate, Pequim busca abrir espaço para uma possível trégua no conflito tarifário.

A escalada da guerra comercial entre China e Estados Unidos vem se intensificando nos últimos meses, com trocas de tarifas que afetam diversos setores da economia global. De acordo com Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, o país não busca conflito, mas também não teme retaliações: “As guerras tarifárias e comerciais não têm vencedores. A China não quer lutar, mas também não tem medo. Se os EUA insistirem em uma guerra tarifária, a resposta da China continuará até o fim” afirmou.

Enquanto isso, o presidente chinês Xi Jinping recebeu em Pequim o premiê da Espanha, Pedro Sánchez, e reforçou a importância de uma aliança estratégica entre China e União Europeia. Segundo Xi, é essencial que os dois blocos resistam às ações unilaterais e mantenham a defesa da globalização econômica. A União Europeia, inclusive, decidiu adiar por três meses a entrada em vigor de possíveis retaliações contra os EUA, após a Casa Branca suspender temporariamente as tarifas sobre outros países.

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