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Nos últimos 30 dias, Minas Gerais viu uma explosão de casos de coqueluche, com um aumento de quase 30%. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) divulgados nesta terça-feira (15 de outubro), já são 264 confirmações da doença em 2024. No dia 21 de setembro, esse número era de apenas 205. O cenário é ainda mais preocupante, pois duas tragédias marcaram este ano: dois bebês morreram em decorrência da infecção, após um longo período sem óbitos desde 2019.
Em 2023, o Estado registrou apenas 14 casos no total, tornando o atual número 18 vezes maior do que o do ano passado. E os dados podem ser ainda mais alarmantes, com 778 casos considerados suspeitos e sob investigação, segundo a SES.
Os dois bebês que faleceram devido à coqueluche não haviam recebido a vacina. O primeiro caso foi notificado em 19 de julho, envolvendo um bebê de apenas um mês e 23 dias, que morava em Poços de Caldas, no Sul de Minas. A criança não havia tomado a vacina por conta da idade, e a mãe também não estava imunizada durante a gestação.
O segundo óbito ocorreu em Belo Horizonte e foi de um menino de um mês de idade. Novamente, a mãe não havia se vacinado contra a coqueluche.
