Belo Horizonte, 14 de junho de 2025

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Conflito Irã-Israel deixa 81 mortos em dois dias de bombardeios intensos

Ataques com mísseis atingem Tel Aviv, Jerusalém e Teerã; tensão cresce com promessas de vingança e falha em acordo da ONU
Conflito Irã-Israel
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O confronto entre Irã e Israel atingiu um novo patamar de violência neste sábado (14/06), deixando ao menos 81 mortos. O Irã lançou uma ofensiva com cerca de 100 mísseis durante a madrugada, em retaliação aos ataques israelenses que dias antes mataram generais e atingiram alvos militares iranianos. Segundo autoridades locais, 78 pessoas morreram no Irã e outras três em Israel. Os mísseis conseguiram ultrapassar o sistema de defesa antimísseis israelense, conhecido como Domo de Ferro, atingindo pontos estratégicos em Tel Aviv e Jerusalém.

Como resposta, Israel bombardeou um aeroporto em Teerã, agravando ainda mais a situação. O governo iraniano alegou ter derrubado dois caças israelenses F-35 e capturado uma piloto. A troca de ataques evidencia uma escalada perigosa no Oriente Médio, que preocupa líderes internacionais. De acordo com informações divulgadas, 320 pessoas ficaram feridas no Irã. Em Israel, ao menos 82 feridos foram atendidos pelas equipes de emergência.

O clima na região é de tensão crescente. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, declarou que haverá “vingança” pelos ataques sofridos, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu que o país manterá as ofensivas contra o que chama de “ameaças existenciais”. A troca de ameaças públicas aumenta o temor de que novos ataques possam ocorrer a qualquer momento, ampliando a crise para além das fronteiras de ambos os países.

No campo diplomático, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu de forma emergencial, mas não conseguiu chegar a um consenso sobre medidas de contenção. Enquanto Rússia e China condenaram as ações israelenses, os Estados Unidos reforçaram seu apoio ao governo de Israel. Já o Brasil, por meio do Itamaraty, criticou a ofensiva de Israel e alertou para o risco real de um conflito regional mais amplo, com impacto humanitário e político de grandes proporções.

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