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Ciro Gomes foi convidado pela liderança do PDT a deixar o partido, em meio a discussões sobre o futuro da legenda e seu apoio à reeleição de Lula em 2026. A decisão vem após divergências entre a ala cirista e figuras centrais como Carlos Lupi e André Figueiredo, que buscam realinhar o partido para a próxima eleição.
A saída de Ciro Gomes, ex-presidenciável e um dos nomes mais influentes do PDT nas últimas décadas, também facilitaria a construção de uma federação com PSB e Cidadania, fortalecendo as alianças eleitorais do partido. O movimento é visto como uma tentativa de garantir a sobrevivência da sigla e superar a cláusula de barreira em 2026. As informações são do Diario do Centro do Mundo.
Nos bastidores, especula-se que Ciro pode estar avaliando a possibilidade de compor uma chapa com Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, em 2026. A aliança, que colocaria Ciro ao lado de um dos principais nomes da direita, é vista como uma estratégia de renovação política, dada sua histórica oposição ao PT.
A crise interna do PDT reflete uma disputa entre aqueles que defendem uma aproximação com o governo Lula e a ala ligada a Ciro, que tem mantido uma postura crítica. Cid Gomes, irmão de Ciro e integrante do PSB, segue alinhado com o PT no Ceará, apoiando o projeto federal, o que evidencia ainda mais as divergências internas e familiares.