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Três pessoas foram internadas em estado grave após consumirem alimentos suspeitos em uma padaria do bairro Serrano, na região Noroeste de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, as vítimas — uma idosa de 75 anos e um casal de 23 e 24 anos — começaram a passar mal nesta terça-feira (22/4), um dia após ingerirem uma torta de frango e empadas adquiridas no local. O caso é investigado como possível envenenamento ou intoxicação alimentar, e a padaria foi interditada por falta de alvará sanitário.
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A suspeita de contaminação ganhou força após exames médicos preliminares apontarem a possível presença de substâncias perigosas, como carbamato, organofosforado ou toxina botulínica. Amostras dos alimentos foram recolhidas pela perícia da Polícia Civil, e a Vigilância Sanitária realizou uma fiscalização emergencial no estabelecimento. Após a visita técnica, o órgão decidiu interditar a padaria por não cumprir exigências sanitárias mínimas.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, os produtos foram comprados na segunda-feira (21/4), e, no mesmo dia, as vítimas retornaram à padaria para reclamar do estado dos alimentos, que apresentavam “cheiro forte e aparência de estragados”, conforme relataram os próprios funcionários. Eles afirmaram à polícia que devolveram o dinheiro aos clientes e confirmaram que os produtos haviam sido feitos no sábado (19) por um padeiro temporário contratado apenas para o fim de semana.
O proprietário da padaria confirmou à polícia que contratou o padeiro como freelancer e disse não ter qualquer contato com o profissional desde então. Segundo ele, o trabalhador foi pago em dinheiro e não deixou dados pessoais, o que dificulta a investigação sobre a origem e manipulação dos alimentos contaminados. A falta de registro e controle no processo de produção reforça as falhas estruturais no estabelecimento.
As vítimas seguem hospitalizadas em unidades de saúde de Belo Horizonte e Sete Lagoas. A idosa foi internada em uma unidade particular na região de Venda Nova, enquanto o casal está sob cuidados médicos no Hospital Municipal Monsenhor Flávio D’Amato, em Sete Lagoas, onde residem. O caso segue sendo apurado pelas autoridades
