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Um homem de 25 anos foi preso pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) neste sábado (10), suspeito de jogar o enteado, de apenas quatro anos, do quinto andar de um prédio em Patos de Minas, no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Apesar da queda, a criança sobreviveu com escoriações no queixo e foi socorrida por vizinhos. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) já investiga o caso como tentativa de homicídio. O homem foi contido por moradores na portaria do prédio ao tentar fugir e, em seguida, foi encaminhado à delegacia, onde teve a prisão em flagrante confirmada.
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De acordo com o boletim de ocorrência, o crime aconteceu no mesmo dia em que o casal havia se mudado para o apartamento. A mãe da criança, de 19 anos, contou que o companheiro havia começado a beber às 7h da manhã e também consumiu maconha durante o dia. Segundo ela, o homem era usuário ocasional de cocaína, com último uso relatado há cerca de duas semanas. Em depoimento aos militares, a jovem afirmou que, enquanto tomava banho, deixou o filho brincando com o padrasto e ouviu o menino gritar “não, mano, não, mano!” — apelido pelo qual se referia ao suspeito. Logo depois, foi chamada por ele, que disse que a criança havia caído da janela, pedindo que ela acionasse o Samu.
Testemunhas relataram momentos de tensão dentro e fora do apartamento. Um morador do segundo andar contou ter ouvido uma discussão entre o casal e gritos da criança antes de escutar um forte barulho. Quando olhou pela janela, viu o menino caído na grama. Outra testemunha, do primeiro andar, também ouviu os gritos e, ao abrir a janela, encontrou a criança em frente ao prédio. O marido dessa moradora pulou a janela para prestar socorro e ouviu o menino dizer: “ele me jogou, ele me jogou!”. Segundo essa mesma testemunha, a mãe da criança questionou o autor do crime: “por que você fez isso com ele?”.
Acompanhada da avó, a criança relatou que o suspeito perguntou se ele queria pular da janela, tendo respondido que não. Mesmo assim, ele segurou o menino do lado de fora da janela e o soltou. A mãe também declarou que o suspeito costumava fazer brincadeiras perigosas com o menino, como jogá-lo para o alto, e que esse comportamento era motivo de preocupação. O homem, no entanto, nega a acusação e alega que estava apenas mostrando a vista da janela quando a criança caiu acidentalmente. Ele nega ter cometido e afirma que tratava o enteado como filho.
A perícia técnica esteve no local para reunir provas e testemunhos que ajudarão na investigação. A criança está fora de risco, e o caso agora segue sob apuração da Polícia Civil para a elucidação completa dos fatos.
