Belo Horizonte, 1 de junho de 2025

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Dois novos casos de gripe aviária são investigados em Minas Gerais

Aves contaminadas surgem em BH e intensificam fiscalização para conter o avanço da doença
Gripe aviária em Minas Gerais
Gripe aviária em Minas Gerais

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O Ministério da Agricultura e Pecuária está investigando dois novos casos suspeitos de gripe aviária em Minas Gerais, reforçando o estado de alerta sanitário. Um dos casos envolve uma pomba branca encontrada em Belo Horizonte; o outro, uma galinha criada em uma residência em Igarapé, na Região Metropolitana da capital. É importante destacar que, em ambos os episódios, as aves não pertencem ao setor comercial, o que afasta, por enquanto, impactos diretos na cadeia produtiva.

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Minas Gerais já havia confirmado anteriormente três casos da doença, todos registrados em Mateus Leme, município da Grande BH, que está em situação de emergência. A partir disso, os órgãos sanitários intensificaram o monitoramento das propriedades vizinhas, com o objetivo de prevenir novos focos. Segundo o secretário-adjunto da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas (Seapa), João Ricardo Albanez, o foco do governo é preservar as áreas comerciais: “Estamos muito otimistas do ponto de vista de que a preservação da agricultura comercial será mantida”.

Ainda conforme o Ministério da Agricultura e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), até o momento, os três casos confirmados no estado envolveram duas espécies de gansos e um cisne-negro silvestre, todos contaminados por aves migratórias. Não há, até agora, registros da gripe aviária em granjas comerciais mineiras. A secretária-adjunta de Saúde de Minas, Poliana Cardoso, reforçou que não há riscos à população no consumo de alimentos: “Não há nenhum risco no consumo de ovos, carnes, de frango para a saúde humana”.

Diante da situação, o Governo de Minas ampliou as ações de rastreamento e fiscalização em áreas estratégicas para conter a proliferação do vírus. Entre as medidas adotadas estão o reforço das práticas de biosseguridade nas granjas comerciais, ações de educação sanitária, vigilância em propriedades classificadas como de risco e o cadastro e vistoria em criatórios de subsistência. Além disso, são realizadas ações sanitárias imediatas em eventuais áreas com focos da doença.

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