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A chegada de Gabriel Barbosa, o Gabigol, ao Cruzeiro não demorou para provocar debates. Apenas dias após ser anunciado como o novo reforço do clube mineiro, o atacante já se vê envolvido em uma situação delicada nos bastidores, marcando um início movimentado em Belo Horizonte.
Gabigol encerrou sua trajetória no Flamengo no início de janeiro deste ano, encerrando uma era que o consagrou como ídolo do Rubro-Negro Carioca. Sua saída, no entanto, não ocorreu de maneira pacífica. Sob a gestão do ex-presidente Rodolfo Landim, o Flamengo optou por não renovar com o atacante, mesmo após um acerto verbal realizado em 2023.
O rompimento gerou críticas da torcida e, segundo fontes próximas ao clube, desgastou a relação entre jogador e diretoria. Apesar de polêmico, o adeus de Gabigol abriu caminho para sua nova fase, agora vestindo as cores do Cruzeiro.
Em Belo Horizonte, o cenário já começou com controvérsia. Segundo informações do Portal Times, a questão gira em torno da tradicional camisa 9, que até então pertencia ao jovem Kaio Jorge. Com a chegada de Gabigol, o número foi imediatamente repassado ao ex-Flamengo, o que teria gerado desconforto no elenco.
A situação trouxe à tona um dilema comum no futebol: como equilibrar a chegada de estrelas com o reconhecimento dos talentos locais? Internamente, a mudança foi percebida como um gesto que reforça o status de Gabigol como peça central do time, mas também levantou questionamentos sobre a hierarquia no grupo.
Mesmo com a polêmica, a diretoria da Raposa mantém o foco nos reforços de peso para a temporada. Além de Gabigol, o clube já conta com nomes de impacto como Dudu e negocia contratações de peso, como Fagner e Cássio. O investimento não é pequeno: o contrato de Gabigol inclui salário superior a R$ 2 milhões mensais, além de bônus por conquistas e desempenho.
Com todos os holofotes voltados para ele, o atacante terá a chance de escrever um novo capítulo em sua carreira longe das cores rubro-negras. Resta saber como Gabigol lidará com as expectativas em um ambiente completamente diferente e se conseguirá transformar as polêmicas em motivação dentro de campo.
