Belo Horizonte, 28 de dezembro de 2024

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Caged registra crescimento de postos de trabalho em novembro

Mais de 106 mil empregos formais são criados, impulsionados pelo comércio e serviços, apesar de quedas na agropecuária e construção civil

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O mercado de trabalho formal no Brasil registrou crescimento em novembro, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta sexta-feira (27). Foram criadas 106.625 novas vagas de emprego com carteira assinada no mês, resultado da diferença entre contratações e demissões. No acumulado do ano, o saldo é ainda mais expressivo, com 2.224.102 postos formais abertos.

O total de vínculos empregatícios ativos no país alcançou 47.741.377 em novembro, o que representa um aumento de 0,22% em relação ao mês anterior. Esse número reflete o fortalecimento do mercado formal de trabalho no Brasil, mesmo diante de desafios econômicos.

Entre os cinco setores analisados, o comércio foi o grande impulsionador do crescimento, com a criação de 94.572 postos de trabalho. Esse resultado foi amplamente concentrado em atividades relacionadas à reparação de veículos automotores e motocicletas.

O setor de serviços também contribuiu significativamente, adicionando 67.717 novas vagas. Dentro dessa categoria, o destaque foi para o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que somaram 40.118 postos formais.

Por outro lado, a construção civil e a agropecuária enfrentaram retração. O setor da construção perdeu 30.091 empregos, enquanto a agropecuária registrou fechamento de 18.887 vagas, resultado atribuindo à sazonalidade característica do período. A indústria também apresentou saldo negativo, com a eliminação de 6.678 postos, sendo a indústria de transformação a principal responsável, com menos 6.753 empregos.

No recorte regional, quatro das cinco regiões brasileiras registraram saldo positivo na geração de empregos. O Sudeste liderou com a criação de 53.677 vagas, seguido pelo Nordeste, que adicionou 25.557 postos. O Sul apresentou crescimento de 24.952 vagas, enquanto o Norte gerou 7.274 novos empregos. O Centro-Oeste foi a única região a apresentar saldo negativo, com o fechamento de 7.960 vagas.

Entre os estados, 21 das 27 unidades da federação registraram resultados positivos. São Paulo liderou com 38.562 novas vagas, seguido pelo Rio de Janeiro (13.810) e Rio Grande do Sul (11.865). Em contrapartida, os estados com os maiores números de demissões foram Mato Grosso, com 7.852 vagas fechadas, Goiás (3.145) e Piauí (1.378).

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