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A Polícia Civil de São Paulo identificou nesta quarta-feira (23) o homem suspeito de matar a estudante da USP Bruna Oliveira da Silva. O crime ocorreu em Itaquera, na Zona Leste da capital. Esteliano José Madureira, de 43 anos, foi reconhecido após a divulgação de um retrato falado produzido com tecnologia de inteligência artificial. A imagem foi baseada em gravações de câmeras de segurança que mostravam o suspeito seguindo a jovem momentos antes do ataque.
Bruna desapareceu na noite do último domingo (17), após sair da casa do namorado, no Butantã, e seguir rumo à sua residência. Ela foi vista pela última vez no terminal de ônibus do Metrô Itaquera. Segundo o boletim de ocorrência, a jovem parou em uma banca para carregar o celular e pediu dinheiro à família para chamar um carro por aplicativo. Pouco depois, por volta das 22h30, parou de responder às mensagens. Na manhã do dia seguinte, seu corpo foi encontrado em um estacionamento na Avenida Miguel Ignácio Curi, a menos de dois quilômetros do local onde desapareceu. A vítima estava apenas de roupas íntimas.
De acordo com informações da investigação conduzida pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um laudo preliminar indica que a provável causa da morte foi asfixia por estrangulamento. Contudo, o resultado oficial ainda depende de exames complementares. Por enquanto, ainda não há confirmação se houve violência sexual. Imagens de uma câmera de segurança mostraram o momento em que Bruna foi abordada e atacada por um homem, que a segue por alguns metros antes de imobilizá-la.
A polícia tentou prender Esteliano Madureira na noite de terça-feira (22), após identificar o homem que aparece nas imagens, mas a operação não teve êxito. A Justiça agora analisa o pedido de prisão temporária feito pela polícia.