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Nayara Macedo, conhecida nas redes sociais como Any Awuada, foi presa em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, sob a acusação de integrar um esquema de falsificação e venda de cosméticos e perfumes adulterados. A influenciadora digital ganhou notoriedade em março deste ano ao afirmar ter recebido R$ 20 mil para manter relações sexuais com o jogador Neymar. Mesmo grávida, Nayara permanece presa após passar por audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (22/05).
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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a prisão temporária de Nayara ocorreu na quarta-feira (21/05), juntamente com a de sua mãe e outra mulher, em operações realizadas nas cidades de Mogi das Cruzes e Biritiba-Mirim. As investigações começaram após uma vítima relatar, em agosto de 2023, a compra de perfumes importados por R$ 857,90. Ao receber os produtos, constatou que eram falsificados, o que foi posteriormente confirmado por perícia, que identificou a presença de metanol e etanol em níveis fora dos padrões estabelecidos pela Anvisa, além da ausência de registro na agência reguladora.
Durante a operação, os policiais apreenderam cosméticos de marcas conhecidas e um veículo Audi Q3, avaliado em aproximadamente R$ 150 mil. Segundo a SSP-SP, as movimentações bancárias das investigadas chamaram atenção: uma delas movimentou mais de R$ 1,2 milhão, enquanto as outras duas movimentaram, respectivamente, R$ 600 mil e R$ 300 mil. A polícia segue apurando a extensão do esquema criminoso, sob responsabilidade do 31º Distrito Policial (Vila Carrão), que continua realizando diligências para reunir mais provas.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos por equipes do 31º DP, com o apoio dos policiais do 21º DP (Vila Matilde), 30º DP (Tatuapé), 56º DP (Vila Alpina) e 58º DP (Vila Formosa). Em nota enviada à imprensa, as advogadas de Nayara afirmaram: “Nossa equipe jurídica está tomando ciência integral dos autos do processo para, a partir disso, adotar todas as medidas cabíveis à sua defesa e garantir o pleno respeito aos seus direitos”. Ainda segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, Nayara declarou não ter sofrido agressão durante a prisão, que foi realizada de forma remota.
