Belo Horizonte, 27 de abril de 2025

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Suspeito do caso Vitória não comparece à reconstituição do crime em Cajamar

Polícia refaz cenas da morte de Vitória Regina enquanto defesa contesta confissão do acusado

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A Polícia Técnico-Científica realizou, na última quinta-feira (24), a reconstituição da morte da jovem Vitória Regina de Souza em Cajamar, na Grande São Paulo. Mesmo com a importância do procedimento para esclarecer detalhes do crime, o principal suspeito, Maicol Santos, que confessou o assassinato, não participou da reprodução simulada. A defesa alegou que Maicol teria sido coagido a admitir o homicídio.

A reconstituição aconteceu em três locais fundamentais para a investigação: o ponto de ônibus onde Vitória foi vista pela última vez, a casa do suspeito e a área de mata onde o corpo da adolescente foi encontrado. A jovem de 17 anos desapareceu no dia 27 de fevereiro após sair do shopping onde trabalhava. Segundo as investigações, ela foi abordada por Maicol após descer do ônibus a caminho de casa. Seu corpo, que apresentava cortes e estava nu, foi localizado em uma área de mata fechada no dia 5 de março.

Maicol Santos, morador do mesmo bairro que Vitória, foi preso em 8 de março. Ele responde por homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Apesar da confissão inicial, a defesa sustenta sua inocência e, por isso, o suspeito não esteve presente na reprodução do crime. Ainda assim, a Polícia Técnico-Científica avançou na análise dos fatos, tentando entender com precisão a dinâmica do crime.

O caso Vitória continua a mobilizar as autoridades e a sociedade. A reconstituição é uma etapa fundamental para o andamento do processo, especialmente porque busca reforçar as provas técnicas que irão embasar a acusação.

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