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Um incidente inusitado gerou alarme entre os tripulantes de um voo da Azul no dia 24 de fevereiro. Um homem, que se apresentou como comandante da Gol, tentou acessar a cabine de comando durante o voo AD-6035, que fazia a rota entre Porto Alegre (RS) e o aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Ele estava usando o uniforme de comandante da Gol e um cordão com o logotipo da empresa, mas sem o crachá de identificação, apenas com sua habilitação técnica (CHT).
Durante o voo, o passageiro tentou convencer as comissárias a permitir seu acesso à cabine, mas sua solicitação foi prontamente negada, uma vez que ele não estava viajando com benefício e havia comprado um bilhete regular. Além disso, sua atitude foi considerada suspeita pelos tripulantes. De acordo com a Azul, a equipe seguiu estritamente os protocolos de segurança, que incluem a restrição de acessos à cabine.
A situação foi imediatamente comunicada às autoridades competentes, que estão investigando o caso. A Azul, por meio de um comunicado oficial, destacou que a segurança dos passageiros e tripulantes é uma prioridade da empresa. “Os tripulantes agiram de forma preventiva, limitando acessos durante o voo, conforme os procedimentos estabelecidos”, afirmou a companhia aérea.
A Gol também se pronunciou sobre o incidente, confirmando que foi informada do ocorrido e que todas as situações fora da rotina operacional são analisadas com seriedade. “A avaliação rigorosa desses eventos visa manter a segurança e o bom funcionamento das operações”, declarou a Gol.
Até o momento, não há informações sobre medidas legais ou prisões relacionadas ao caso, mas as autoridades continuam a investigação.