Belo Horizonte, 16 de abril de 2025

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Polícia intercepta mais de 800 kg de maconha a caminho de Belo Horizonte

Apreensão ocorreu na madrugada em cidade da Grande BH e envolve facção criminosa com atuação fora do estado
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Uma carga de 826 quilos de maconha, que seria refinada e distribuída em Belo Horizonte, foi apreendida pela Polícia Civil de Minas Gerais na madrugada deste domingo (13/4), em Itaguara, na Região Metropolitana da capital. A droga, que saiu do Mato Grosso, estaria ligada a uma organização criminosa associada a uma facção do Rio de Janeiro. O motorista do caminhão foi preso em flagrante durante a operação.

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A apreensão foi resultado de um trabalho conjunto do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o delegado Davi Batista Gomes, a corporação vinha monitorando um grupo criminoso especializado no refino de entorpecentes e identificou que a carga entraria em Minas Gerais nos últimos dias. O caminhão, com sistema de refrigeração, foi localizado em um posto de combustível e a droga estava embalada em caixas, junto a uma nota de dólar falsificada com o rosto do traficante Pablo Escobar.

 

Droga apreendida
Droga apreendida

De acordo com a investigação, o motorista, que já tinha passagens por estelionato, confessou ter sido contratado apenas para o transporte da carga e que receberia R$ 3 mil ao chegar em Belo Horizonte. Ele alegou ainda que pegou a droga no estado de São Paulo, o que reforça a suspeita de que a carga pode ter sido fracionada ao longo do caminho, com o caminhão utilizado apenas para a etapa final da entrega.

Segundo a Polícia Civil, a entrada de drogas em Minas Gerais ocorre de forma descentralizada, por diversos pontos do estado. É comum que grandes carregamentos sejam deixados em áreas rurais, onde os entorpecentes são fracionados e, em seguida, distribuídos para centros urbanos e pontos de venda. Por isso, grandes volumes como esse dificilmente chegam diretamente à capital ou à região metropolitana, permanecendo na maioria das vezes, no interior.

Apesar de o veículo não ter registro de furto ou roubo, a polícia investiga se ele e o condutor estavam sendo monitorados por batedores ou por sistemas de rastreamento usados pela organização criminosa. O caso segue sob investigação, e novas diligências serão realizadas para identificar outros envolvidos no esquema e mapear o trajeto completo da droga até Minas Gerais.

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