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Um homem de 37 anos foi preso na manhã de quarta-feira (27) após agredir, perseguir e ameaçar decapitar sua esposa, de 47 anos, e a filha do casal, de apenas dois anos. O caso aconteceu no distrito de Acuruí, em Itabirito, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) agiu rapidamente, localizando o suspeito e garantindo a segurança das vítimas, que fugiram para evitar um feminicídio.
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Conforme relatado pela vítima, a discussão começou na noite anterior, quando o homem tentou estuprá-la. Após conseguir se desvencilhar, ele a ameaçou de morte, dizendo que, caso ela e a filha saíssem de casa, arrancaria suas cabeças. Diante disso, ela fugiu com a criança em área de mata onde ficaram escondidas até as 6h, quando o agressor apareceu e começou a esganar a vítima. Ele ainda a acusava de ter outro relacionamento e ameaçava dizendo que “de hoje não passaria”. Em seguida, o homem desferiu um soco na boca da mulher, quebrando os dentes que ainda restavam. No ano anterior, o agressor já havia cometido uma agressão semelhante contra ela.
A mulher conseguiu escapar novamente e, cerca de uma hora depois, retornou à casa do casal para dar banho na filha e pegar a mamadeira. Ao sair da residência, ela se escondeu mais uma vez na mata e, posteriormente, foi até a casa do cunhado, onde permaneceu até a chegada da polícia.
A PMMG iniciou as buscas pelo suspeito em uma área de mata próxima ao endereço do casal e localizaram o homem segurando um facão. Quando avistou os militares, ele soltou a arma branca e tentou fugir. Ao ser alcançado, o suspeito agrediu os policiais, necessitando ser imobilizado com golpes de defesa pessoal e o uso de uma pistola de impulso elétrico.
O agressor, que já possui um histórico de violência, foi preso por tentativa de feminicídio. Em 2021, ele havia ateado fogo na casa da vítima enquanto ela dormia, e, em 2024, agrediu o filho mais velho dela com uma foice. Durante sua prisão, ele fez novas ameaças, dizendo que, quando fosse solto, mataria a esposa, a filha e até os policiais que o prenderam.
A mulher, a filha e o agressor foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para atendimento médico e, posteriormente, à delegacia. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou que o homem está à disposição da Justiça, e as investigações seguem em andamento.
