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Henrique Jesus, 16 anos, saiu para dormir cedo na pousada onde estava hospedado com a família, mas nunca chegou ao quarto. O jovem, natural de Santos, na Baixada Santista, estava com a família na Praça de Jericoacoara quando decidiu se recolher mais cedo e seguiu sozinho para o local onde a família estava hospedada.
No percurso de volta, Henrique foi abordado e sequestrado. Imagens de câmeras de segurança mostram o adolescente sendo arrastado por pelo menos sete pessoas.
Horas depois, o corpo de Henrique foi encontrado boiando em uma lagoa a 18 km de onde ele foi visto pela última vez.
Segundo o pai do jovem, Danilo Martins, Henrique pode ter sido morto por engano após fazer um “três” com as mãos para uma foto, sem saber que era associado a uma facção criminosa. “O moleque tinha 16 anos. Deveriam ter orientado: ‘aqui não pode fazer esse símbolo, é de outra facção’ – falado isso para ele ou qualquer outra pessoa que não tem ciência. Não fazer uma crueldade dessas, achando que um moleque de 16 anos era envolvido com facção”. desabafou o pai.
O gesto, associado a uma facção criminosa aliada ao PCC, pode ter gerado confusão com o grupo rival que domina a região e utiliza o número “dois” como símbolo.
A tragédia gerou indignação nas redes sociais, onde internautas começaram a compartilhar postagens com alertas detalhados sobre os significados de gestos com as mãos. Essas imagens ilustram como determinados símbolos são associados a facções criminosas em diferentes estados com o intuito de alertar e prevenir que outros passem por situações semelhantes.
