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Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), um projeto polêmico sobre o IPSEMG avança e gera protestos de servidores. Aprovado em 1º turno, ele propõe aumentar o piso de contribuição de R$ 33 para R$ 60 e o teto de R$ 275 para R$ 500, além de criar uma alíquota de 1,2% para servidores acima de 59 anos. Dependentes que antes tinham isenção agora também serão cobrados, com taxas subindo para até R$ 90.
O governo afirma que as mudanças vão arrecadar R$ 740 milhões, destinados a resolver problemas de saúde e previdência. Sindicatos e oposição, porém, criticam a falta de diálogo e dizem que as medidas penalizam os servidores sem garantias de melhorias.
Mesmo com a aprovação inicial, a oposição pretende barrar ou alterar pontos do texto, como a venda de imóveis do IPSEMG e a cobrança extra para maiores de 59 anos. A discussão segue nesta semana, com expectativas de votação final na próxima.