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Na segunda-feira (2), a Câmara Municipal de Belo Horizonte deu aval à reforma administrativa da Prefeitura, que vai criar quatro novas secretarias e 53 cargos, custando R$ 49,93 milhões por ano aos cofres públicos. A medida, proposta pelo prefeito Fuad Noman (PSD), eleva para 18 o número de secretarias na cidade.
As mudanças incluem desmembramento de pastas existentes e criação de órgãos para áreas estratégicas, como mobilidade urbana, segurança alimentar e sustentabilidade. A nova Secretaria de Mobilidade Urbana foi alvo de críticas da oposição, que aponta a sobreposição de funções com a extinta BHTrans.
O custo adicional representa 0,22% do orçamento municipal de 2025, estimado em R$ 23 bilhões, e será complementado por remanejamento interno de recursos já existentes. A ampliação do número de administrações regionais, com a inclusão do Hipercentro, também foi aprovada, totalizando dez regionais.
A polêmica reforma divide opiniões: para aliados, ela moderniza a gestão e amplia políticas públicas; já para críticos, gera aumento desnecessário de gastos.