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O clima na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) está pegando fogo! Com a disputa do 2º turno entre o deputado estadual Bruno Engler (PL) e o prefeito Fuad Noman (PSD) à vista, a configuração da próxima legislatura já começa a se desenhar em quatro grandes grupos.
Os clãs do secretário de Casa Civil, Marcelo Aro (Novo), e do presidente da Casa, Gabriel Azevedo (MDB), continuam fortes, enquanto as bancadas de esquerda e direita ganham espaço.
A próxima legislatura promete ser marcada por disputas acirradas, especialmente entre Aro e Gabriel, que já resultaram em pedidos de cassação e trocas de acusações. Após se unirem para garantir a presidência da CMBH para Gabriel, os dois agora disputam a influência na Mesa Diretora.
A Família Aro, mesmo com a perda de um vereador, mantém-se como o maior grupo, com oito cadeiras. O grupo de Gabriel oscila entre quatro e oito cadeiras, reunindo reeleitos e ex-deputados.
A esquerda se fortalece, passando de cinco para oito vereadores, com a reeleição de nomes como Bruno Pedralva (PT) e a chegada de novos integrantes. Contudo, alguns reeleitos, como Bruno Miranda (PDT), parecem mais alinhados à base de Fuad Noman.
Com o PL controlando seis cadeiras, a expectativa é que lance um candidato à presidência da CMBH para garantir governabilidade a Engler, caso ele vença. Ao mesmo tempo, Fuad tentará viabilizar um nome para a Mesa Diretora e evitar que a oposição assuma o controle.
Com tantos grupos e interesses em jogo, as articulações para a nova legislatura devem ganhar força após a definição entre Engler e Fuad.