Belo Horizonte, 25 de dezembro de 2024

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Minas Gerais enfrenta recorde de mortes por dengue e chikungunya

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Minas Gerais está enfrentando uma epidemia histórica de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Entre janeiro e 4 de novembro de 2024, o estado registrou 1.087 mortes por dengue e 111 por chikungunya, superando os números anteriores, incluindo o ano de 2016, quando houve o maior surto até então, com 281 mortes. Além disso, outros 400 óbitos por dengue estão sob investigação, enquanto 32 mortes por chikungunya também são analisadas.

De acordo com o painel de monitoramento de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o número de casos confirmados de dengue em 2024 é alarmante: 1.331.126, com mais de 1,6 milhão classificados como prováveis. Esses dados marcam um recorde absoluto em relação a 2016, que registrou cerca de 521.000 casos prováveis. A febre Chikungunya também apresenta números preocupantes, com 142.319 casos confirmados e 163.851 em investigação. Já a zika tem 42 casos confirmados e 186 prováveis.

O secretário de Saúde do estado, Fábio Baccheretti, havia alertado em fevereiro que 2024 seria o ano mais crítico da história de Minas em relação à dengue. Em 2016, o estado registrou cerca de 600.000 casos prováveis de dengue, mas este ano superou as expectativas, tornando-se o pior surto já registrado.

O que é a Dengue e seus sintomas?
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode ter formas benigna ou grave. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas e, em casos mais graves, pode surgir dor abdominal intensa, manchas vermelhas na pele, sangramentos e vômitos. A dengue hemorrágica é um quadro grave e exige atenção médica imediata. Caso apresente algum desses sinais, é importante procurar atendimento médico, pois a doença pode ser fatal.

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