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Um médico que está sob investigação por espalhar fake news sobre câncer de mama já tem um histórico de problemas com a justiça. Lucas Silva Ferreira Mattos, que vive em um condomínio no bairro Carmo, em Belo Horizonte, foi condenado por humilhar e ameaçar o porteiro do prédio, segundo uma decisão do juiz Guilherme Lima Nogueira da Silva, de fevereiro deste ano. Ele terá que pagar R$ 8 mil em danos morais ao funcionário.
O desentendimento começou em janeiro de 2023, quando o porteiro alegou que o médico usou palavras ofensivas após uma toalha cair no jardim. O juiz destacou que o médico usou termos agressivos e foi excessivamente hostil, humilhando o porteiro em seu local de trabalho.
Além disso, o médico enfrenta outras ações judiciais de pacientes que relatam que ele não cumpriu os atendimentos contratados, com valores que variam entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Algumas dessas queixas foram feitas entre junho e setembro deste ano.
Recentemente, Mattos entrou no radar do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CRM-SP) ao afirmar, em suas redes sociais, que a mamografia aumenta o risco de câncer de mama, o que foi classificado como fake news pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). A desinformação sobre essa doença é preocupante, pois pode desestimular exames preventivos que são cruciais para a detecção precoce.