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O prefeito reeleito Fuad Noman (PSD) mandou para a Câmara Municipal de Belo Horizonte um projeto de reforma administrativa que pode custar cerca de R$ 49,93 milhões por ano. Se aprovado, o número de secretarias vai de 16 para 20, além da criação de 53 novos cargos na estrutura do governo.
Entre as novidades, a Secretaria de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania será dividida em duas: uma focada em assistência social e direitos humanos e outra na segurança alimentar. Além disso, vai rolar a criação da Secretaria de Administração Logística e Patrimonial, que cuidará das compras da Prefeitura, e da Secretaria de Mobilidade Urbana, que vai organizar o transporte da cidade.
O projeto também traz uma Coordenadoria Especial para Vilas e Favelas, voltada para políticas sociais, e outra para Mudanças Climáticas, focando em ações de sustentabilidade. A PBH Ativos S.A. também terá seu escopo ampliado, permitindo prestar serviços a outros órgãos públicos, o que deve gerar mais receita.
Outra mudança importante é a criação de uma nova administração regional para o Hipercentro, aumentando de nove para dez as administrações em Belo Horizonte.
O projeto já chegou à Câmara e deve ser discutido em duas votações. A expectativa é que a reforma entre em vigor em 2025, no primeiro ano do novo mandato de Fuad. O custo total pode chegar a R$ 2 bilhões, com uma parte sendo redirecionada de verbas já existentes.