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Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (17/10) após passar quase um mês em coma, desde que foi baleada pela polícia ao ser presa em flagrante pela morte brutal de seu filho de seis anos, em João Pessoa, Paraíba. O crime, ocorrido em 20 de setembro, envolveu a decapitação da criança e perfurações no coração, em um possível ritual.
A polícia encontrou a mulher com a cabeça do filho no colo e um gato agonizando em outro cômodo da casa. Maria Rosália resistiu à prisão, tentando tirar a própria vida. Levada ao Hospital de Emergência e Trauma, ela permaneceu internada na UTI até sua morte.
O caso chocou tanto a vizinhança quanto as forças policiais. De acordo com relatos, a mulher ouvia músicas que pareciam relacionadas a rituais. O perito Arthur Isidoro, claramente abalado pela cena, relatou que o corpo da criança apresentava perfurações no coração, e vídeos de rituais foram encontrados no celular da acusada.
A delegada Luisa Correia informou que vizinhos mencionaram o comportamento estranho de Maria Rosália, e a investigação segue para determinar o que motivou o crime. O corpo da mulher será liberado para a família e a causa oficial da morte ainda será determinada.