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Incêndios florestais continuam a causar destruição em Minas Gerais, atingindo oito unidades de conservação estadual e a Serra do Caraça, uma importante reserva que abriga famílias de lobos-guará.
Há mais de três semanas, o fogo consome a vegetação da área, exigindo esforços intensos de combate por parte das equipes, que contam com o apoio de uma aeronave devido à dificuldade de acesso ao terreno.
Como medida de segurança, as visitas ao Santuário do Caraça estão temporariamente suspensas.
As chamas também se alastraram para o Parque Nacional da Serra do Gandarela, vizinho à Serra do Caraça. Brigadistas, voluntários e funcionários de empresas privadas estão unidos na luta contra o fogo, que já afetou oito municípios, com focos principais em Ouro Preto, Mariana e Santa Bárbara.
Além disso, em Confins, foram observados focos de incêndio nas extremidades da pista do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte.
Embora o fogo tenha atingido a vegetação próxima, as operações de pouso e decolagem não foram impactadas.
Em Sabará, as chamas chegaram a uma área de mata próxima ao centro da cidade, aproximando-se perigosamente das residências e forçando animais a fugirem.
Situação semelhante ocorre em Ribeirão das Neves, onde o incêndio ameaça construções locais.
A situação é alarmante e traz uma sensação de desespero para as comunidades afetadas.
Embora os incêndios em áreas de preservação possam parecer distantes, a proximidade com as habitações humanas ressalta a urgência e o impacto devastador desses eventos naturais.
As autoridades e equipes de combate ao fogo continuam a trabalhar incessantemente para controlar as chamas e proteger tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais.