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Hoje (15), Minas Gerais completa 150 dias sem chuva, marcando um dos períodos mais secos da história recente do estado.
A capital, Belo Horizonte, amanheceu sob uma densa camada de fumaça e névoa, resultado da baixa umidade e dos incêndios florestais que assolam a região.
Desde 18 de abril, não há registros de precipitação significativa na cidade.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica que a situação deve persistir até a segunda quinzena de outubro, quando se espera que as chuvas retornem de forma mais consistente.
Este cenário coloca Belo Horizonte à beira de quebrar um recorde de 198 dias sem chuva, registrado na década de 1960.
A seca prolongada tem causado sérios impactos na qualidade do ar e na saúde da população.
A umidade relativa do ar tem atingido níveis comparáveis aos de desertos, agravando problemas respiratórios e aumentando o risco de incêndios.
Além disso, a falta de chuvas tem afetado a agricultura e o abastecimento de água em várias regiões do estado.
Enquanto a população aguarda ansiosamente pela chegada das chuvas, as autoridades recomendam medidas de precaução, como a hidratação constante e a redução de atividades ao ar livre durante os períodos mais quentes do dia.
A esperança é que, com a chegada da primavera, as condições climáticas melhorem e tragam alívio para os mineiros.