SABRINA SILVA
REDAÇÃO G5
A polícia de São Paulo está em busca dos líderes da Mancha Alviverde, torcida organizada do Palmeiras, após uma emboscada violenta que resultou na morte de um torcedor do Cruzeiro e ferimentos em 17 outros. Nesta quinta-feira (31), a Justiça decretou prisões temporárias por 30 dias para seis membros da torcida, incluindo o presidente Jorge Luiz Sampaio Santos, o vice Felipe Mattos dos Santos, conhecido como "Fezinho", e o diretor Leandro Gomes dos Santos, o "Leandrinho".
Os pedidos de prisão foram feitos pela Polícia Civil e o Ministério Público, em resposta ao ataque que ocorreu em Mairiporã, onde dois ônibus da torcida rival, a Máfia Azul, foram vandalizados—um deles chegou a ser incendiado. Além de Jorge, Felipe e Leandro, também são procurados Henrique Moreira Lelis, o “Ditão Mancha”, Aurélio Andrade de Lima, Neilo Ferreira e Silva, conhecido como "Lagartixa".
A investigação já identificou oito pessoas ligadas à Mancha Alviverde envolvidas na emboscada. As autoridades estão revisando imagens de câmeras de segurança e vídeos para encontrar mais suspeitos. O caso, registrado como homicídio, incêndio e outros crimes, evidencia a crescente violência nas torcidas, que estão sendo tratadas como "facções criminosas" pela Promotoria.
Em resposta a essa situação, a Federação Paulista de Futebol anunciou a proibição da entrada da Mancha Alviverde e seus uniformes nos estádios de futebol de São Paulo, como forma de combater essa onda de violência.