Sindijori
REDAÇÃO G5
Assim como no ano passado, empresários do comércio em Belo Horizonte, Betim, Contagem e Uberlândia devem contratar pouca mão de obra temporária para o final do ano. De acordo com a pesquisa "Contratação de Temporários 2024", realizada pela Fecomércio MG, apenas 10,4% das empresas planejam novas contratações. Em contrapartida, a expectativa de efetivação para os temporários é alta ou muito alta para 48,2% dos empregadores.
A função de vendedor será a mais requisitada, com 66,7% das contratações previstas, seguida por atendente e operador de caixa. Comparado ao ano anterior, a intenção de contratar temporários caiu 6,7%. Este ano, o setor de tecidos, vestuário e calçados lidera as contratações temporárias com 47,6%, seguido por supermercados e empresas de alimentos (23,8%) e setores de escritório e informática (7,1%). A média de admissões entre as empresas que vão contratar é de três funcionários, podendo variar de um a dez.
Apesar do baixo número de empresas que pretendem fazer contratações, Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG, destaca que a taxa de desemprego em Minas Gerais está em 5,8%, um dos menores níveis da história. Isso contribui para a escassez de mão de obra disponível no mercado.
A pesquisa aponta que 86,2% dos empresários não pretendem contratar temporários, justificando que já possuem equipes capacitadas para lidar com o aumento de demanda durante o final do ano. Os principais obstáculos para as contratações incluem a falta de experiência, profissionalismo e capacitação dos candidatos.
Martins ainda ressalta que, apesar do mercado aquecido, existem áreas específicas com alta demanda por trabalhadores, como vendas e atendimento.
