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Na última segunda-feira, 20 de janeiro, Donald Trump tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos, marcando o início de um mandato que já está dando o que falar. No primeiro dia de governo o presidente emitiu ordens executivas que incluem a desativação do aplicativo CBP One — usado para facilitar a vida de imigrantes — e o início de uma ampla operação para deportar pessoas vivendo ilegalmente no país.
A notícia deixou milhões de imigrantes em situação irregular sob alerta. Atualmente, estima-se que cerca de 22 milhões de pessoas vivam sem documentação nos EUA, o que representa quase 5% da população total do país. Entre elas, estão aproximadamente 5 milhões de mexicanos, muitos dos quais residem e trabalham nos Estados Unidos há anos, alguns até pagando impostos, mas sem o amparo de direitos equivalentes aos dos cidadãos ou residentes legais.
Para os imigrantes indocumentados, o medo de ser preso em ações de fiscalização cresceu exponencialmente. Muitos relataram que pararam de frequentar seus trabalhos por receio de serem abordados por autoridades migratórias. Canteiros de obras, restaurantes e outros setores que dependem de mão de obra imigrante já sentem os impactos. Em algumas regiões, a ausência de trabalhadores criou um cenário de estagnação, com projetos parados e demandas não atendidas.
Um exemplo da tensão atual foi registrado por Bruno Andrade, influenciador que vem usando suas redes para expor o impacto das medidas do novo governo. “É som de polícia o tempo todo e o medo é real. As pessoas estão em pânico com essa situação da deportação”, desabafou em um vídeo recente.
Bruno também relatou uma experiência pessoal em uma farmácia local, onde foi ignorado ao tentar ser atendido. Segundo ele, o simples fato de ser identificado como imigrante gerou uma situação de constrangimento e sentiu na pele o clima de rejeição. “Eu não estou pedindo nada pra ele além do serviço dele. Isso que é ruim, esse ódio.”, finalizou o influencer.
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