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A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo prendeu, nesta quinta-feira (16/1), um policial militar da ativa apontado como o responsável pelos disparos que mataram o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos. Gritzbach, que era delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi executado no ano passado no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
A prisão faz parte da Operação Prodotes, uma iniciativa que busca capturar 15 militares suspeitos de envolvimento com o PCC. Durante a operação, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na capital paulista e na região metropolitana. Além da execução de Gritzbach, os policiais investigados são suspeitos de fornecer informações sigilosas sobre operações e investigações à liderança da facção criminosa.
O assassinato ocorreu no dia 8 de novembro de 2024, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Gritzbach, que estava marcado para morrer pelo PCC, era acusado de ordenar a execução de dois membros da facção e havia firmado um acordo de delação premiada com a Justiça.
Segundo as imagens registradas no local, o empresário havia acabado de sair da área de desembarque após retornar de uma viagem a Alagoas, quando foi surpreendido por homens encapuzados. Eles desceram de um Volkswagen Gol preto e abriram fogo contra ele próximo ao portão, em meio a outros passageiros. Após os disparos, os atiradores entraram no veículo e fugiram.
