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Durante o Carnaval de Belo Horizonte, realizado nesta terça-feira (4 de março), dois casos de agressão envolvendo facadas e um de violência física foram registrados no evento do DJ Alok, que atraiu cerca de 500 mil pessoas para as ruas do centro da cidade. As ocorrências ocorreram na Avenida Afonso Pena, onde o trio elétrico do DJ se apresentava.
O primeiro caso aconteceu por volta das 19h50, quando uma adolescente de 17 anos procurou uma equipe policial, relatando que havia sido esfaqueada no braço durante uma briga envolvendo a superlotação do evento. Segundo a vítima, uma discussão e um empurra-empurra começaram após a confusão. Em meio ao tumulto, uma mulher teria tirado uma faca da bolsa e desferido um golpe no antebraço da jovem. O ferimento foi superficial, e a adolescente foi encaminhada à UPA Centro-Sul para receber os cuidados necessários. A suspeita não foi encontrada na multidão.
Cerca de uma hora depois, por volta das 20h45, outro caso grave foi registrado. Um homem de 24 anos, identificado apenas como vítima, foi esfaqueado três vezes por três suspeitos. O ataque aconteceu na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua dos Tamóios. O jovem foi encontrado caído no local, já sendo atendido pela ambulância do evento, que o levou ao Hospital João XXIII, onde ele passou por cirurgia e estava em estado grave. Segundo a namorada da vítima, que também estava no evento, o casal foi abordado por três homens que pediram o Instagram dela. Após a recusa, o trio se mostrou agressivo e, depois de uma ameaça, agrediu a jovem com um soco. O namorado tentou defender a companheira, mas foi golpeado nas costas e no peito. A Polícia Militar não prendeu nenhum dos suspeitos, e o caso segue sendo investigado pela 4ª Delegacia de Polícia do centro.
Além das agressões com faca, outro episódio de violência foi registrado no mesmo evento. Janusa Silva, mulher que trabalhava na corda do bloco de Alok, foi agredida por um homem que tentava invadir a área restrita para se aproximar do trio elétrico. Ao tentar impedir a invasão, a trabalhadora foi atingida por um soco no nariz. Guardas municipais presentes no local detiveram o agressor, que, segundo a Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte, estava sob efeito de álcool e drogas no momento do ataque.
As autoridades continuam investigando ambos os casos, mas até o momento, ninguém foi preso.
