Ouça este conteúdo
O mineiro Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, conhecido por ameaçar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), pode ser novamente preso após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. Em 2022, Ivan foi preso após a Polícia Federal apontar que ele utilizava redes sociais para incitar violência contra figuras políticas de esquerda. Após sua liberação, com tornozeleira eletrônica, ele foi proibido de usar redes sociais. Contudo, o investigado vem burlando essa condição ao realizar postagens em nome de um perfil de uma pizzaria em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte.
✅ Fique por dentro! Receba as notícias do G5 Minas em primeira mão no WhatsApp. 📲
A violação das restrições levou o ministro Moraes a intimar Ivan Rejane para se manifestar sobre as acusações, incluindo associação criminosa e incitação ao crime. Sua defesa tem cinco dias para se apresentar. Em sua decisão, Moraes lembrou que o não cumprimento das medidas cautelares pode resultar na prisão preventiva do acusado. As medidas impostas incluem, além da tornozeleira, a proibição de sair da comarca, recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana, apresentação semanal em juízo e a suspensão do uso de redes sociais.
A denúncia contra Ivan Pinto surgiu após ele compartilhar vídeos em 2022, nos quais fazia ameaças a figuras políticas da esquerda. Em um dos vídeos, Pinto incitava seus seguidores a “caçar” e praticar ações violentas contra membros de partidos de esquerda, como o PT. Ele ameaçou diretamente Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi Hoffmann (presidente do PT) e Marcelo Freixo, além de atacar ministros do STF: “Nós, da direita, vamos começar a caçar você [Lula]. Caçar você, caçar Gleisi Hoffmann, esse Freixo, frouxo do caralho… Vamos pendurar vocês de cabeça para baixo”, disse em uma das gravações.
