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O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Juliano Lopes (Podemos), cobrou uma posição da Prefeitura sobre a situação do prefeito Fuad Noman (PSD), que segue afastado por motivos de saúde. Durante um encontro com comerciantes do hipercentro, o vereador expressou preocupação com a gestão da cidade e afirmou que uma decisão precisa ser tomada até o dia 10 de março.
Juliano criticou a falta de definição no comando do Executivo municipal, enfatizando que o vice-prefeito, Álvaro Damião (União Brasil), não tem autonomia para tomar decisões importantes. “Temos no poder um vice-prefeito que não tem tinta na caneta e a população precisa de ações da prefeitura, as coisas precisam ser definidas”, afirmou.
O parlamentar reforçou que a população não pode ser prejudicada pela indefinição política e cobrou urgência na resolução do impasse. “Torço para que o prefeito se recupere o quanto antes, mas precisamos de uma resposta. Se Fuad seguir afastado, é necessário estabelecer quem irá conduzir a cidade de forma efetiva”, pontuou.
Fuad Noman está em sua terceira licença médica consecutiva, com previsão de retorno para o dia 5 de março. No entanto, devido ao seu estado de saúde, ainda não há confirmação sobre sua volta ao cargo.
Com a aproximação do fim da licença, a pressão por uma definição cresce. Juliano Lopes estabeleceu um prazo para que a situação seja esclarecida: “Após o Carnaval, na primeira sexta-feira, no dia 10, precisamos ter uma decisão. Não estou contra o prefeito, mas é necessário tomar uma medida. Precisamos saber se vai ser o Fuad, se o Álvaro vai ficar por um prazo maior enquanto o Fuad cuida da saúde… mas a cidade precisa de uma decisão, não pode ficar do jeito que está”.
