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Nos bastidores políticos de Minas Gerais, especula-se que o governador Romeu Zema (Novo) estaria planejando antecipar sua saída do cargo para permitir que seu vice, Mateus Simões, assuma o comando do governo estadual. A movimentação seria uma estratégia para dar visibilidade e experiência ao vice, consolidando sua imagem como um potencial candidato ao governo em 2026.
O G5 Minas teve acesso exclusivo a uma fonte que afirma que a antecipação do desligamento de Zema faz parte de uma estratégia para preparar a próxima geração de lideranças dentro do grupo político do Novo. Simões, que já ocupa um papel de destaque na gestão estadual, é visto como um sucessor natural, e sua ascensão ao cargo de governador poderia fortalecer a base política da atual administração para as próximas eleições.
Mateus Simões, que já demonstrou competência e compromisso com os valores defendidos pela atual administração, teria a oportunidade de consolidar sua imagem pública e se posicionar como uma opção forte para o futuro de Minas Gerais.
Fontes próximas ao governo indicam que essa movimentação poderia ocorrer nos próximos meses, garantindo uma transição suave e planejada. A estratégia é vista como uma forma de manter a continuidade dos projetos e fortalecer o grupo político do governador, garantindo que Simões tenha tempo para se consolidar como nome forte na disputa eleitoral futura.
Zema, que expressa interesse em concorrer à presidência do Brasil em 2026, tem se envolvido em um embate constante com o governo federal, especialmente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Preocupado em manter sua posição como favorito nas eleições de 2026, Zema acredita que suas críticas a Lula são essenciais para reforçar sua imagem como líder opositor e fortalecer sua competitividade na corrida presidencial. Recentemente, ele usou o retorno do Legislativo para criticar o presidente em sua mensagem institucional lida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O governador agradeceu os esforços do Legislativo mineiro e do Congresso Nacional na viabilização do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), mas não poupou palavras ao questionar os vetos presidenciais ao projeto.
“Romper esse ciclo de agiotagem à qual Minas foi submetida nas últimas décadas pela União é a porta de entrada para um futuro onde os mineiros vão ter os serviços de Educação, Saúde, Segurança e Infraestrutura que merecem”, declarou Zema em seu discurso.
