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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2025, conforme os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor índice para um trimestre finalizado em janeiro desde 2014, quando o número também foi de 6,5%. A queda da taxa de desocupação, que vem sendo acompanhada de perto, reflete uma tendência positiva para o mercado de trabalho no país.
O resultado do primeiro trimestre de 2025 ficou ligeiramente abaixo da mediana das previsões do mercado, que era de 6,6%, de acordo com as estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast. As projeções variavam entre 6% e 6,7%. Há um ano, no mesmo período, o desemprego era mais alto, registrando 7,6%, o que destaca a evolução positiva na geração de empregos.
Embora tenha apresentado uma pequena elevação em relação ao trimestre anterior, quando a taxa foi de 6,2% no período encerrado em outubro de 2024, a queda anual na taxa de desemprego indica um cenário de recuperação do mercado de trabalho no país.
Outro dado importante revelado pela pesquisa foi a alta na renda média real do trabalhador. Em janeiro de 2025, o valor ficou em R$ 3.343, o que representa um aumento de 3,7% em comparação com o mesmo período de 2024. Esse crescimento na renda também reflete um desempenho mais favorável para os trabalhadores, que estão recebendo um valor maior para o trabalho exercido.
Além disso, a massa de renda real habitual paga aos ocupados no Brasil alcançou R$ 339,5 bilhões no trimestre até janeiro, uma alta de 6,2% em relação ao mesmo período de 2024. Esse aumento na massa salarial mostra que o país está experimentando não apenas a queda do desemprego, mas também um crescimento na capacidade de gerar renda entre os ocupados.
O desempenho positivo do mercado de trabalho, segundo analistas, está relacionado ao crescimento econômico, impulsionado por medidas de estímulo adotadas pelo governo federal. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil reagiu positivamente a essas ações, gerando uma demanda maior por trabalhadores e, consequentemente, contribuindo para a redução da taxa de desemprego.
