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Um cavalo morreu eletrocutado na noite dessa quinta-feira (19) durante uma cavalgada na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. O acidente aconteceu quando o animal pisou sobre uma caixa de energia alagada e com fios desencapados. O gerente comercial Marcos Pimentel, que montava o cavalo, também recebeu a descarga elétrica e caiu junto com o animal. Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a caixa em questão abastece a iluminação pública da região e sofreu danos devido às chuvas.
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Marcos e um grupo de amigos costumam realizar cavalgadas no local às quartas-feiras. No entanto, devido às fortes chuvas, decidiram sair mais tarde para evitar transtornos no trânsito. Ao passar próximo ao Clube AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil), ele e o cavalo, chamado Xerife, foram atingidos pela descarga elétrica. “Havia uma caixa de energia que não estava visível devido à grama. Mais cedo, quando passamos pelo local, outro cavalo disparou. Achamos que ele também deve ter tomado choque”, relatou Marcos.
O impacto foi tão forte que o cavalo, de aproximadamente 800 kg, caiu sobre a perna do cavaleiro. Ele precisou da ajuda de um amigo para se livrar do peso do animal. “O cavalo morreu em menos de 30 segundos. Ou seja, foi uma carga muito alta para matá-lo. Se fosse uma criança ou qualquer adulto passando pelo local, com certeza, morreria”, lamentou Marcos. Equipes da Cemig foram acionadas durante a madrugada e eliminaram os riscos, retornando ao local na manhã seguinte para confirmar a segurança.
Veja o vídeo:
Ainda segundo Marcos, outras pessoas relataram à Polícia Militar que também sentiram choques ao passar pelo mesmo ponto onde o cavalo morreu. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que vai apurar o caso. “A minha sorte é que, como tenho o costume de montar, consegui sair debaixo dele. Porém, é muito triste, porque era um cavalo muito bem tratado e morreu desta maneira. Eu ainda estou com algumas dores no braço devido ao choque”, completou Marcos.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que o Corpo de Bombeiros inspecionou o animal para garantir que não estivesse mais energizado. Em seguida, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) fez o recolhimento do corpo e encaminhou-o ao aterro sanitário de Macaúbas, em Sabará, garantindo um descarte ambientalmente seguro.
