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A Prefeitura de Belo Horizonte (BH) iniciará uma investigação para verificar se houve falhas nos cinco bolsões projetados para prevenir enchentes na avenida Tereza Cristina, localizada na região Oeste da cidade. Com uma capacidade de armazenamento de até 1 bilhão de litros de água, os reservatórios não impediram que a via fosse alagada durante o forte temporal ocorrido na última quinta-feira.
Inserida na bacia do Ribeirão Arrudas, a Avenida Tereza Cristina conta com cinco reservatórios projetados para reduzir o risco de enchentes na via. E além disso, outras quatro bacias em BH ajudam a dar vazão aos córregos Bonsucesso, Túnel/Camarões e Olaria/Jatobá, que desaguam no Arrudas, contribuindo para a redução das enchentes na Tereza Cristina. Outras duas bacias, B3 e B4, com capacidade de cerca de 500 milhões de litros (equivalente a 200 piscinas olímpicas), estão em obras no trecho da avenida em Contagem, na Grande BH.
Segundo a Defesa Civil de Belo Horizonte, em apenas uma hora, a cidade registrou mais de 50 milímetros de chuva em algumas regiões, volume equivalente a 15% do esperado para todo o mês de janeiro. Esse grande volume de água, bem acima do previsto pelos modelos meteorológicos, colocou a cidade em alerta.
“Agora vamos trabalhar para saber se todos os cinco bolsões receberam a água da chuva. Caso tenha ocorrido algum erro, vamos investigar. Mesmo assim, as casas das pessoas não alagaram como acontecia há quatro anos”, afirmou o vice-prefeito Álvaro Damião (União Brasil) durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira.
