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Durante um dos depoimentos de sua delação premiada, prestado em novembro de 2024, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, chorou e precisou ser amparado ao relatar as consequências da investigação em que está envolvido. Em meio ao depoimento, ele desabafou sobre as perdas que sofreu desde o início das apurações.
“Tem gente que não perdeu nada, e eu não, perdi tudo que eu tinha, a família está vendendo os imóveis, eu não tenho minha carreira mais”, afirmou Cid, visivelmente abalado. No decorrer do relato, ele mencionou a pressão que enfrenta e as dificuldades impostas pela exposição midiática. “Coisas que são pesadas para gente, e como eu não tenho nem para onde sair, não posso nem mais sair, a imprensa está atrás”, acrescentou.
O ex-ajudante de ordens também comentou sobre a impossibilidade de manter conversas pessoais sem que suas falas sejam divulgadas. “E nem mais direito a conversar eu tenho, porque se eu desabafo para um amigo no outro dia está na imprensa”, concluiu, enquanto recebia um copo d’água e era amparado.
A delação de Mauro Cid faz parte das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, na qual seu nome aparece como um dos envolvidos. A divulgação dos depoimentos vem gerando grande repercussão política e jurídica.
